terça-feira, 10 de setembro de 2013

Doze Um Princípio de Governo


Porque doze?

       A pedagogia moderna confirma um princípio: doze é o número ideal para se alcançar resultados ótimos no ensino. Um professor estará no limite máximo da sua capacidade de ensinar com a melhor qualidade se tiver uma classe de doze alunos. Se ele passar disso, começará a perder nos resultados.
Parece que Jesus conhecia este princípio. Embora Ele tivesse muitos discípulos, fosse seguido mesmo por uma multidão (Mt. 4.25); chamou doze para estarem consigo e dedicou o melhor de sua vida a eles (Mc 3.3-15; Lc 6.13). Porque doze? Esta é uma pergunta intrigante. Poderia ser dez, onze ou treze, mas Jesus escolheu doze e isso ficou tão forte na mente deles que, quando Judas Iscariotes faltou, eles tiveram convicção de completar o número.
O interessante é que a Bíblia fala de dois homens capacitados para substituir aquele que traiu o Senhor: Matias e José, chamado Justo (At.1.15-26). Ambos eram discípulos, ambos haviam acompanhado Jesus desde o início do seu ministério, ambos estavam aprovados diante dos demais apóstolos. Eles poderiam evitar o constrangimento, deixando as coias como estavam. Poderiam também abrir espaço para os dois, já que eram igualmente idôneos aos seus olhos. Assim o grupo teria treze homens. Entretanto, buscaram a Deus e completaram o número de doze com Matias, deixando José fora do colégio apostólico. De alguma forma o princípio dos doze estava tão impregnado e claro para eles, que não podiam admitir outra solução.
       Na verdade, o número doze está destacado na Bíblia desde gêneses até Apocalipse. Sua ligação com os temas “governo” e “multiplicação” é relevante. Desde o princípio, Deus estabeleceu o sol para governar o dia e a lula para governar a noite, cada um com doze horas. Na sua soberania, ele distribuiu o ano em doze meses. O Senhor fez uma aliança com Abraão. Prometeu que sua descendência herdaria a terra de Canaã e se multiplicaria como as estrelas do céu (Gn 13.1-4; Gn 15.5). esta promessa não se cumpriu, até que Jacó teve doze filhos, que se tornaram doze tribos que finalmente vieram a compor uma grande nação (Gn 35.22; Ex 1.1-7).
Quando Jesus traz a luz “o ministério que estava oculto desde a fundação dos séculos”, a igreja, ele confirma o princípio dos doze. Chama doze apóstolos e os envia. Não é uma coincidência. Quando em Patmos João recebe o Apocalipse, Deus lhe mostra a Nova Jerusalém, uma magnífica figura da Igreja. Note que o anjo lhe diz: “Vem e mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro,,,” (Ap 21.9). Então lhe mostra a figura de uma cidade que desce dos céus, a Nova Jerusalém.
Se você prestar atenção, verá que o número doze se destaca nesta revelação profética da igreja do fim. A cidade tem doze portas e seus muros doze fundamentos. Sobre cada porta os nomes das doze tribos de Israel e nos fundamentos os nomes dos doze apóstolos. A cidade mede doze mil estádios. No meio dela há uma árvore, a árvore da vida, que produz doze frutos e suas folhas são para a cura das nações. Você pode ler tudo isso detalhadamente em Ap 21.1-27 e Ap 22.1-5.
A estratégia revelada a César Castellanos de Bogotá, não está detalhada na Bíblia. Seria uma tremenda manipulação dizer que a igreja de Jerusalém funcionava no modelo adotado pela MCI de Bogotá. Entretanto, seus princípios estão na Bíblia desde os relatos da fundação do mundo. Cremos mesmo que esta visão estava guardada para se cumprir nos tempos do fim, para a maior colheita da história do povo de Deus.


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